O que você faria se recebesse o diagnóstico de uma doença incurável?Onde restassem poucos momentos para viver? E nada mais a se fazer?
Os
pacientes portadores de doenças crônicas ou terminais além de enfrentarem a dor
física que, a cada dia, debilita o corpo; sofrem muito ao lidar com a idéia de
que a vida está no fim e que não existe chances concretas de cura.
Enxugar as lágrimas ou transformá-las num sorriso?
Analisar
como mero observador a situação do próximo é fácil. Difícil é analisar com
empatia e, no mínimo, tentar imaginar sob a ótica de que: "poderia e pode
acontecer comigo e com qualquer outro"
Debater
essa questão não é fácil, pois para muitas pessoas é uma realidade que não está
acontecendo em suas vidas ou na vida dos que lhe são próximos (familiares ou
amigos).
Como medir o sofrimento alheio?
O
ser humano quando busca a assistência em saúde está exercendo seus direitos
mas, conseqüentemente, perde-os quando já não é mais dono de si mesmo e capaz
de decidir sobre sua própria vida.
Os
médicos e familiares querem ou tentam de todas as formas, possibilidades e
procedimentos encontrar a cura, mesmo quando as chances são escassas e as
intervenções - possíveis e cabíveis - são de recuperação difícil e dolorosa.
Diante de uma doença incurável, às vezes, é preciso parar de lutar!?, mas
decidir isso é a questão! Difícil e, às vezes, inaceitável.
Prolongar a vida ou aceitar o fim?
Mais
importante que a cura é o cuidado, respeitando a vida e a morte tudo a seu
tempo, aliviando o sofrimento daqueles que a esperança, já é considerada um
sonho e que a realidade, tem um preço alto.
E,
acima de tudo, deixando-os aproveitar a vida até o último momento, felizes, sem
sentir dor, fazendo o que gostam, do jeito que gostam e ao lado de quem amam.
Fim ou recomeço?
Escrito por: Jameson Moreira Belém.
(Enfermagem - 6º
Semestre)
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